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Servidora pública deixa o trabalho e se torna colportora no norte de Minas Gerais

Publicada em: 04/08/2025 17:48 - Notícias Adventistas

Servidora pública deixa o trabalho e se torna colportora no norte de Minas Gerais

Propósito da iniciativa centenária da Igreja Adventista mudou etapa profissional de Sidione Almeida: "Foi algo que conquistou meu coração"


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Sidione, agora uma colportora, durante cerimônia de investidura (Foto: Divulgação)

Sidione Almeida foi criada em uma comunidade rural, próxima à cidade de Januária, norte de Minas Gerais. Ela conta que teve uma infância difícil, mas entende que as dificuldades a prepararam para enfrentar os desafios da vida.

“Com 15 anos, me vi perdida, com uma profunda tristeza e um vazio enorme. Em um determinado dia, me levantei, já que não conseguia dormir. Fui para o meio do quintal e, naquele dia, comecei a pensar em tirar minha própria vida. Conversei com Deus em desespero e falei que precisava tirar aquele sentimento do meu coração. Fiz um acordo com Deus de que iria procurar uma igreja”, detalha Sidione.

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Ela lembra que começou a "saga de frequentar igrejas", e foi convidada por amigos de um curso que fazia à época, a visitar um dos cultos da Igreja Adventista. No primeiro dia que foi, procurou sentar nos últimos bancos, e sentiu a paz que tanto buscava.

Sidione passou a frequentar a Igreja Adventista, e conheceu o esposo, Gerson dos Santos, com quem é casado há 17 anos. Passou em um concurso público na prefeitura da cidade, onde trabalhou por 16 anos. Ela salienta que a rotina de trabalho era intensa, e no ano de 2024, Gerson fez inscrição de ambos para participar de um programa de Colportagem - iniciativa que consiste na comercialização de literatura religiosa e de saúde, combinada com ações evangelísticas - em Januária.

“A falta de interesse da minha parte em participar do programa aconteceu. Brinquei com o meu esposo para não fazer inscrição de programações sem antes falar comigo. No entanto, Deus tinha um plano. Fui, e gostei da programação chamada Reavivas”, afirma Sidione.

Interesse desperto

Ela ressalta que tinha certo preconceito com a Colportagem, e não sabia exatamente como funcionava. Mesmo demonstrando falta de interesse, Sidione foi com o esposo ao Reavivas, projeto que tem como objetivo principal preparar os colportores para espalhar os livros do Ministério de Publicações, despertar o interesse pelo estudo da Bíblia e atrair pessoas para que também se tornarem colportores.

O pastor Gilmar Souza (esquerda) ressalta o crescimento do Ministério de Publicações no norte de Minas Gerais (Foto: Divulgação)

E foi o que aconteceu com Sidione: mesmo não estando completamente convicta de participar, marcou presença no encontro, o que mudou sua trajetória, inclusive profissional.

“Fui à frente para participar de uma apresentação sobre o livro O Colportor Evangelista. E foi neste momento em que eu explicava sobre o capítulo estudado em grupo, que nasceu algo no meu coração”, lembra.

Servidora efetiva  

Havia pouco tempo que ela tinha assumido um cargo de coordenação no departamento jurídico da Secretaria de Saúde da cidade de Januária e na ouvidoria do município. Se sentia realizada profissionalmente.

“Começou um conflito interno, e comecei a orar e jejuar. Foi quando sentir o desejo de deixar o cargo efetivo na prefeitura e aceitei o chamado de Deus de me tornar uma colportora. A Colportagem foi algo que conquistou o meu coração”, assegura.  

Investidura

Sidione Almeida foi uma das pessoas que integrou a investidura do status de aspirante na Colportagem, evento realizado na cidade de Januária no dia 26 de julho. Neste dia a colportagem estudantil teve destacada sua relevância para o Ministério de Publicações.

A história de Alexandre (centro) exemplifica o papel da colportagem na transformação espiritual de pessoas e o seu envolvimento na missão da Igreja Adventista (Foto: Divulgação)

O pastor Gilmar Souza também realizou o batismo do jovem Alexandre de Souza Sales, que vendia trufas e tornou-se um colportor.

“Perguntei ao Alexandre o motivo de ainda não ser um colportor. Sua resposta foi: "Ninguém me chamou." Naquele momento o convidei, e ele aceitou e, posteriormente, pediu para ser batizado. A cerimônia foi emocionante. Penso que as histórias da Sidione e do Alexandre, e de tantas outras pessoas demonstram a força da Colportagem no território da Missão Mineira Norte [sede administrativa da Igreja Adventista para a localidade]", pontua.


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